A votação da reforma da Previdência na Câmara foi marcada para o dia 18 deste mês, depois de o governo de Michel Temer abrir um "pacote de bondades", que inclui até perdão e devolução de cargos aos deputados infiéis que votaram contra ele nas denúncias da PRG. As medidas atendem setores como a construção civil e eletroeletrônicos, grandes empregadores não beneficiados pela recuperação do consumo, que reduziu a crise. A pasta dos Transportes, por exemplo, permitirá que pequenas construtoras façam obras de reparação em rodovias, o que deve injetar R$ 4,8 bilhões na economia e gerar de imediato cerca de 106 mil postos de trabalho. Conforme a Folha de S.Paulo, uma MP que será assinada hoje perdoará empresas de informática por investimentos não feitos. Porém, informa o Estadão de SP, o governo possui hoje 278 votos e precisa conquistar mais 30 na semana que vem para chegar aos 308 necessários para aprovar a reforma.