Vivendo a pesca profissional há uma década, Jaime Souza da Silva, de 51 anos, nunca pegou peixe tão grande como tubarão martelo de 3,4 metros e 294 kg que se enroscou em sua rede na praia de Xangri-lá, no litoral norte gaúcho. O peixe já foi transformado em filé para vender e como a carne é bem mais valorizada do que a da curvina, principal espécie encontrada na região, deve render um bom dinheiro extra para o pescador neste fim de ano. Quem não gostou, foram ambientalistas. "Animais como este não deveriam ser pescados. Eles vêm para esta região para se reproduzir de novembro a março. Este animal certamente estava aqui para reprodução. É uma barbaridade um fato desses", disse Lauro Barcellos, diretor do Museu Oceanográfico da Universidade Federal do Rio Grande (Furg). O 1º Batalhão Ambiental da Brigada Militar com sede em Xangri-lá, diz que a pesca do tubarão é permitida no Brasil, exceto para espécies em risco de extinção, como o cação-anjo ou o tubarão-baleia. Porém, a BM ressalta que os tubarões equilibram o habitat marinho e, quando um animal destes é retirado da cadeia alimentar, a população abaixo dele aumenta e leva algum tempo para atingir um novo equilíbrio. (Com informações do Zero Hora)

PARAÍSO DOS TUBARÕES Ao ler a nota acima, o deputado licenciado como secretário de Habitação de MS, Carlos Marun, me ligou há pouco (16h40 MS) para lembrar que foi na mesma praia gaúcha de Xangri-lá que, em 2010, ele socorreu um turista atacado por tubarão (Leia aqui)

 







Criatividade marca a habitação onde até a casa do gato é feita de garrafas pet

Uma casa feita com garrafas pet e outros materiais recicláveis no Jardim Seminário que chama a atenção pela criatividade de uma família que mesmo sem dinheiro conseguiu edificar um lugar para morar, virou notícia em Campo Grande. "Pelo chão, nos retalhos de cerâmica, é fácil encontrar, inclusive, pedaços de porcelanato, um dos materiais mais caros no mercado", conta a repórter Ângela Kempfer, que divulgou a inusitada construção no site Campo Grande News. No local vive um casal com dois filhos. “Aqui na região, tem um monte de gente rica construindo cada mansão... É incrível o tanto de coisa que eles jogam no lixo. A gente vai com o carro e recolhe tudo”, contou a dona de casa Maria Aparecida Fernandes, que lava roupas "para fora" para ajudar o marido borracheiro no sustento da família. “Sem dinheiro, até que as coisas ficam fáceis quando se tem criatividade”, explica a mulher. A filha caçula ganhou até uma "suíte fresquinha, iluminada, com garrafas de plástico no lugar dos tijolos e para-brisas de carro como vidraça", conta a repórter. “Eu ajudei colocando água dentro das garrafas. Todas são assim, cheias de água. É bom no verão porque fica bem fresco no quarto”, comentou Paloma, de 17 anos, definida pela jornalista como uma "menina com jeito de modelo". Até a casa do gato é feita de garrafas de Coca-Cola e Fanta. “O mais bonito é de noite, quando tudo fica iluminado. Vira e mexe alguém para aí na frente, para tirar fotografia”, disse, orgulhosa, a dona da casa.





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