A partir do dia 1° de fevereiro, a comercialização de álcool líquido com graduação acima de 54 graus Gay Lussac (ºGL) para uso doméstico em supermercados e outros pontos de venda no atacado e no varejo estará proibida pela Anvisa. Só será permitida a venda do produto em gel,  considerado mais seguro. A associação dos fabricantes, Abraspea, afirma que o processo ainda está em andamento e há embargos ainda pendentes na Justiça. A briga é antiga. Em 2002, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu a fabricação e venda do produto por considerar que o álcool líquido oferece riscos de acidentes por queimadura e por ingestão mas, no mesmo ano, a Justiça suspendeu a determinação. Em 2012, a Justiça Federal derrubou a suspensão e deu até 31 de janeiro para a indústria se adequar à nova norma. Caso a decisão não seja respeitada, o produto deverá ser recolhido. A Anvisa diz que o álcool de uso exclusivo em estabelecimentos de assistência à saúde e o álcool comercializado em embalagens de até 50 mililitros (ml) podem ser comercializados na forma líquida, independentemente da graduação alcoólica. Particularmente, sou contra a proibição.

PROIBIDO PROIBIR Os governantes brasileiros nunca conseguem controlar nada e a onda de proibições continua sendo a saída mais desinteligente que conseguem ter sem a competência para coibir abusos, vide lei seca, lei de proibições de campanha eleitoral etc. O gel é quase inútil pra uma série de coisas. Penso que bom senso seria liberar a venda só para maiores de 18 anos, com termo de responsabilidade para que não deixem crianças manusearem o produto. O governo tem de parar de tentar fazer o papel de pai de cidadãos adultos, punir com eficácia os infratores e não penalizar todo mundo com suas proibições sem critério.





Quase duas semanas depois, coluna Radar da Veja repercute nota do Blog

Próxima Página