Neste sábado em Brasília, a cúpula do PT e do PMDB discutem a relação dos partidos para as eleições de 2014 e buscam aparar as arestas em estados como Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Bahia. Dilma Rousseff, Lula e o presidente do PT Rui Falcão devem passar o dia na Granja do Torto conversando com o vice-presidente Michel Temer, e os presidentes da Câmara e do Senado, Henrique Eduardo Alves (RN) e Renan Calheiros (AL), pelo PMDB, para buscar um caminho que respeite as disputas estaduais sem desequilibrar a aliança nacional. Ao divulgar a notícia, o jornal Correio Braziliense informa que no caso de Mato Grosso do Sul, Lula começa a se conformar com a separação do PT e PMDB.
 
A matéria reproduzida hoje no Twitter pelo pré-candidato petista ao Governo de MS, Delcídio do Amaral, informa: "Em Mato Grosso do Sul, Lula começa a se conformar com a separação. O senador Delcídio do Amaral (PT) lidera as pesquisas com ampla margem de votos e o PMDB não está na coligação". O jornal frisa que "o conjunto de apoiadores de Delcídio não poderia ser mais afastado do governo federal: PSDB, DEM e PPS". Revela ainda que, há cerca de dois meses, quando Delcídio informou ao presidente nacional do PT quem seriam seus parceiros, ouviu de Rui Falcão: "Você terá problemas com o PT". E devolveu, sem pestanejar: "Problemas com o PT eu tenho desde 2005, quando presidi a CPI dos Correios".
 
Zeca do PT, relata o Correio Braziliense, ajudou a convencer seu compadre Lula de que as alianças traçadas por Delcídio são o melhor caminho para o partido no estado. "Há pouco mais de um mês, Lula ouviu de um de seus compadres no PT a avaliação de que este é o cenário ideal para o partido em Mato Grosso do Sul. O aval partiu do ex-governador do estado e parceiro de pescaria de Lula, Zeca do PT, que garantiu que não há como construir uma aliança política com o PMDB de André Pucinelli", assinala o texto assinado pelo jornalista Paulo de Tarso Lyra.




Reeleito presidente estadual do PPS em congresso da sigla sediado na Câmara neste sábado, o ex-vereador Athayde Nery afirmou hoje que o novo secretário municipal de Governo, Pedro Chaves, tem como principal desafio evitar a "colisão" e buscar a coalização com outros partidos pelo bem da administração do prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), que prestigiou o evento ao lado do deputado federal Vander Loubet (PT) e dos vereadores Alex (PT) e Cazuza (PP). "O Bernal veio agradecer o apoio do partido e o Vander veio pedir para iniciarmos o debate em relação a uma aliança em 2014", me disse o Athayde após o ato político, informando que também recebeu uma mensagem do deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) que está em Rio Verde participando do encontro "Pensando MS" promovido pelos tucanos. 
 
COALIZÃO EM VEZ DE COLISÃO O presidente do PPS reiterou o apoio da sigla ao prefeito Bernal e elogiou o trabalho de Pedro Chaves na busca do diálogo com os demais partidos. "Em vez de colisão o desafio do Chaves é fazer coalização. Ele está impressionando pela paciência e equilíbrio ao fazer essa interlocução que desafoga o lado político da gestão Bernal", afirmou. "A Constituição afirma que o Legislativo, o Executivo e o Judiciário são poderes independentes, mas harmônicos entre sí. É um princípio constitucional que tem de ser construído, senão sangra, mas não governa". Para o socialista, a batalha judicial não é o melhor caminho. "Fica perigoso todo processo de estabilidade ter como centro o judiciário. Por isso é necessária a ação política. Daí a importância de ter o Chaves no papel de interlocutor", afirmou o camarada Nery.




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