Anunciando que o jogo eleitoral "vai começar", o pré-candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral (PT), disse em entrevista ao programa Noticidade, da Rede MS de Rádio, ontem, que conversou por telefone com Dilma Rousseff e deve se encontrar com a presidente no início de fevereiro em Brasília para tratar das eleições deste ano. O senador afirmou que o arco de alianças está aberto para conversações com o PMDB do governador André Puccinelli, com o PSDB do deputado Reinaldo Azambuja e com outras siglas. 
 
Leia trechos da fala do petista: 
 
"Choro das viúvas"
 
– "Existem pessoas que estão fazendo um terceiro turno das eleições de 2012, viúvas que sempre se beneficiaram e agora choram diariamente porque perderam o paraíso que desfrutavam. Na verdade, o jogo começa a ser jogado agora".
 
PMDB de Puccinelli
 
– "Não houve nenhum fechamento de porta até porque eu tenho trabalhado nisso de forma muito transparente. Eu conto tudo o que faço aos membros do meu partido. A direção nacional do PT sabe disso. Até o próprio ex-presidente Lula, quando esteve aqui no final do ano passado, foi posicionado da nossa situação. E nada disso impede a Dilma de chamar seus aliados para conversar, especialmente o PMDB, o governador André Puccinelli, que é a maior liderança do PMDB em nosso estado. Agora, se a aliança aqui não for possível eu não tenho dúvida de que ela vai entender. Essas historias contadas quase que diariamente  em alguns órgãos de imprensa são só pra semear a discórdia. Os grandes protagonistas vão começar a conversar  em fevereiro".
 
PSDB de Azambuja
 
– "Eu continuo conversando com as lideranças do partido e principalmente dentro do PT, que não tem mais as restrições de antes e compreende o quadro atua. Nós não podemos ficar para trás, vendo a caravana  passar, esperando que uma aliança caia em nosso colo."
 
Outras siglas 
 
– "Estamos construindo um projeto de centro esquerda, conversando com os partidos que sempre acompanharam o PT, como o PC do B e o PV, entre outros. Nós temos que ter um projeto de sustentabilidade que olhe o social, o meio ambiente, que faça com que MS diversifique sua economia e se desenvolva, não só integrado ao restante do Brasil mas também aos países vizinhos. É um projeto amplo, para o qual  temos a expectativa de trazer também o  PDT , o PSD, o PP,  o PR, o PROS , o PSC e todos aqueles que queiram somar conosco."
 
Relação com o prefeito de Campo Grande
 
– "Nós apoiamos o Alcides, sim, mas a vitória foi dele. O que tenho dito insistentemente é que ele pode até ter ganho sozinho, mas não governa sozinho. Tem que dialogar com a Câmara de Vereadores, com os partidos, porque isso  é vital na politica".
 
Veja aqui a íntegra da entrevista reproduzida no site do senador.




Próxima Página