A Justiça de São Paulo proibiu hoje a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) de doar um terreno no bairro da Luz, no centro da cidade, ao Instituto Lula. Em liminar concedida a pedido do Ministério Público, o juiz Adriano Marcos Laroca, da 12ª Vara da Fazenda Pública, estipulou multa de R$ 500 mil/dia em caso de descumprimento. A prefeitura planejava inaugurar um memorial no local para abrigar um acervo do ex-presidente petista. Para o juiz, a cessão de área pública à uma entidade privada “exige prévia licitação”. Ele também vê interesse eleitoral “Existe enorme risco de que o imóvel público concedido ao instituto-réu, para a instalação do memorial da democracia, seja utilizado preponderantemente para a promoção pessoal do ex-presidente Lula e de seu partido (PT), já que ele continua com sua atividade político-partidária”, anotou na decisão. A cessão do terreno à entidade que promove Lula foi aprovada por lei municipal em maio de 2012, por iniciativa da gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD), hoje aliado do PT no governo federal. Os promotores sustentaram no processo que a motivação de Kassab foi “eleitoreira”. O juiz também considerou “ofensa à moralidade pública” a concessão do imóvel de 4 mil m², avaliado pelo MP em R$ 20 milhões, quando a prefeitura alega “escassez de recursos” e a maior parte dos serviços públicos são de “péssima qualidade”. O terreno ficaria cedido ao Instituto Lula por 99 anos. A prefeitura pode recorrer.





"A professora da PUC-RJ que odeia viajar de avião com quem usa regata, bermuda e tem cara pobre, pois pra viajar com ela, é preciso ter glamour" diz página criada no Facebook, na sexta-feira, criticando a atitude da professora Rosa Marina Meyer, docente do Departamento de Letras da Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio) e diretora da Coordenação Central de Cooperação Internacional da universidade. Na rede social, ela postou na quinta-feira a foto de um homem de regata e bermuda lanchando no Aeroporto Santos Dumont (RJ) com a pergunta irônica: "Aeroporto ou rodoviária?".
 
O comentário repercutiu rápido. Milhares de comentários classificaram de preconceituoso o post. As críticas chegaram ao perfil da personagem "Dilma Bolada" no Facebook. Ao ver a reação negativa, a professora se desculpou: "Sabedora do desconforto que posso ter criado com um post meu publicado ontem (quarta-feira) à noite, peço desculpas à pessoa retratada e a todos os que porventura tenham se sentido atingidos ou ofendidos pelo meu comentário. Absolutamente não foi essa a minha intenção."
 
ADVOGADO DE FÉRIAS O homem da camiseta e bermuda é o advogado mineiro Marcelo Santos. Ele estava no aeroporto depois de voltar de uma viagem internacional de cruzeiro. Andou pela cidade e usando a camiseta tirou foto ao lado da estátua de Drummond falando do calor carioca, que postou no Facebook. Aguardava o voo rumo às Minas Gerais quando foi fotografado pela professora. Ele soube da ironia, avisado por colegas de trabalho. Ao site G1 da Globo, Marcelo contou:
 
– "Eu estava em uma reunião, e uma advogada que trabalha comigo veio dizer que tinha uma foto minha circulando na internet. Inicialmente, achei que fosse montagem, ´gozação` dos meus amigos que tinham viajado comigo. Quando percebi, fiquei indignado ao perceber que eram pessoas da [área de] educação conversando entre si. Na página da Dilma Bolada, vi que o pessoal estava todo do meu lado, contra aquela postura preconceituosa dela [professora], e vi que aquilo tomaria proporções enormes. Minha família não gostou nada disso, a noite foi muito difícil para dormir, não só em relação à minha situação, mas é decepcionante ver que pessoas ligadas à nossa educação têm essa postura em relação ao cidadão".
 
Em seu perfil no Facebook, Marcelo escreveu: 
 
– "Boa tarde. Gostaria de agradecer as mensagens calorosas dos amigos, neste momento. Na oportunidade, informo que estava chegando de viagem de um cruzeiro internacional e tinha conhecimento do calor que estava no Rio de Janeiro, ocasião em que estava com trajes casuais. Ademais, por estar de férias, no Rio de Janeiro, não tinha por que estar usando terno e gravata apenas para usar um meio de transporte. Informo, também, que os comentários infelizes das pessoas na página do Facebook já estão sendo alvo de análise pelos meus colegas do escritório e, certamente, serão tomadas as medidas legais. É lamentável perceber que isso partiu de pessoas ligadas à educação de nosso país. Com efeito, apenas vem descortinar o preconceito existente por muitas pessoas que se julgam melhores apenas por questão de aparência."
 
(Com informações do G1)






Teve morte cerebral anunciada hoje o cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Ilídio Andrade, de 49 anos, atingido covardemente pelas costas por um rojão durante baderna promovida por rebeldes sem causa que não seja a desordem sob alegação de protestar contra o aumento de tarifa de ônibus no Rio de Janeiro, na semana anterior. Santiago trabalhava havia 10 anos na Band e, por ironia, por reportagens feitas sobre o problema de transporte urbano no Rio, que seria o motivo do protesto, ganhou dois prêmios jornalísticos de Mobilidade Urbana, em 2010 e 2012, ao lado do repórter Alexandre Tortoriello. Carioca criado em Copacabana, o repórter cinematográfico abatido em serviço por um ato sem sentido deixa uma filha e três enteados. 
 
ENTIDADES DE IMPRENSA COBRAM PUNIÇÃO EXEMPLAR
 
Os presidentes da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), Daniel Slaviero, da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder, e da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio (Arfoc), Luiz Hermano, defenderam nesta segunda-feira a punição exemplar aos criminosos disfarçados de "protestantes" e seus mandantes.
 
Em nota da Arfoc, Luiz Hermano afirmou:
 
“Nós, jornalistas de imagem, exigimos que as autoridades de segurança do estado do Rio de Janeiro instaurem imediatamente uma investigação criminal para apurar quem defende, financia e presta assessoria jurídica a este grupo de criminosos, hoje assassinos, intitulados black blocs, que agridem e matam jornalista e praticam uma série de atos de vandalismos contra o patrimônio público e privado”.
 
O presidente da Fenaj, Celso Schröder, declarou: “Exigimos do Estado brasileiro uma pronta reação para barrar esse tipo de violência. Seja quem for – as investigações já têm um suspeito –, mas seja quem for o autor, é preciso chegar a um fim. Todos os mandantes, os responsáveis, todos os autores intelectuais ou físicos dessa morte devem ser punidos”. Para o jornalista, “a democracia foi atingida” com a morte de Santiago. “A base democrática da informação foi atingida. Temos que reagir a isso”.




"Flappy Bird é meu sucesso, mas também arruinou minha vida simples. Agora eu o odeio", escreveu o jovem Nguyen Ha Dong, no sábado, em sua conta @dongatory no Twitter. "Não tem qualquer relação com questões jurídicas. Eu simplesmente não consigo mantê-lo mais". O vietnamita é criador do jogo gratuito para smartphones e tablets que provocou furor nos últimos meses. O game difícil e viciante, lançado em maio de 2013, se tornou um dos produtos mais baixados na App Store da Apple e no Google Play. O Flappy Bird - jogo com estética retrô, cujo objetivo é fazer com que um pássaro voe entre tubulações sem esbarrar nos obstáculos - não está mais disponível nesta segunda-feira nas App Store.
 
Autor de outros dois jogos no Top 10 de downloads, Dong revelou em entrevistas que sua criação gerava 50.000 dólares de faturamento publicitário por dia. Depois disso, foi alvo de violentas críticas nos fóruns da internet vietnamitas, o que pode ter provocado a decisão. Sites especializados ainda especulam sobre o motivo real. "Retirar o jogo pode ser um golpe publicitário ou talvez esteja vinculado a pressões legais. Ou talvez estivesse cansado da imprensa. Ainda não está claro", disse An Minh Do, do site "Tech in Asia". Alguns vietnamitas citam a possibilidade de a causa ser pressões da Nintendo, por semelhanças com os gráficos dos primeiros jogos da série Mario. "Nossa empresa não adotou medidas desta vez", declarou um porta-voz da Nintendo. (Com informações da agência AFP)




Próxima Página