O vereador Elizeu Dionízio (SD) virou papai. Clarice nasceu pouco antes do meio-dia de hoje na Maternidade Cândido Mariano. Veio à luz com 3,4 kg e 48 cm. Babão, o pai postou a foto acima com a primogênita e a mãe Juliane Chaia Dionizio, no Facebook. À Clarice e família, saúde e paz!

A cogitada chapa com Delcídio do Amaral (PT) para governador com Reinaldo Azambuja (PSDB) para senador divide lideranças de alguns partidos de Mato Grosso do Sul mesmo antes da atípica aliança petista-tucana ser fechada.

O motivo é que alguns "delcidistas" ou integrantes de siglas que já declararam apoio ao petista, como o PDT, deixam claro desde já que querem apoiar André Puccinelli (PMDB) para o Senado.

No PMDB, o presidente da Assembleia Jerson Domingos, apoiador do governador, é um delcidista de primeira hora.

Quem também apoia Delcídio para o governo e já tem posição definida sobre o Senado, independente de uma aliança do petista com o tucano Azambuja, são os comunistas da Capital. Em reunião no fim de semana em Campo Grande que deliberou pela indicação de apoio à pré-candidatura do senador petista, a direção do PCdoB lançou seu presidente regional, o sociólogo Moacir Abreu, como pré-candidato ao Senado, e o vice-presidente da sigla, advogado Mário César Fonseca da Silva, como pré-candidato único da sigla à Câmara.

A violência contra a mulher é tolerada no Brasil, revela o estudo "Tolerância social à violência contra as mulheres" divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado ontem. A pesquisa aponta que 65% dos brasileiros considera que mulheres que usam roupa que exibem o corpo merecem ser atacadas. A maioria acredita que, "se a mulher soubesse se comportar", o número de estupros seria menor. Os resultado surpreendeu até os pesquisadores. A violência contra a mulher, avaliam, é vista como "correção". A vítima teria responsabilidade por se trajar ou se comportar de modo provocante. "É a ideia da mulher honesta, que ainda persiste no País", afirma a secretária de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, Aparecida Gonçalves. Embora a tolerância à violência predomine, os brasileiros divergem de alguns pontos. Dos entrevistados, 91% concordam total ou parcialmente com a ideia de que homem que bate na mulher deve ir para a cadeia. Outros 89%, dizem não concordar com a afirmação de que o homem possa xingar ou gritar com a própria mulher.

Quase 60% dos brasileiros se incomodam ao ver dois homens ou duas mulheres se beijando em público. Sobre direitos civis, a população se mostra um pouco mais tolerante: 50% concordam que casais de pessoas do mesmo sexo devem ter os mesmos direitos dos outros casais. Os dados são do estudo do Ipea (leia mais acima) divulgado ontem. Sobre demonstrações de carinho, 44,9% concordaram totalmente com a afirmação "incomoda ver dois homens, ou duas mulheres, se beijando na boca em público"; 14,3% o fizeram parcialmente, 4,8% foram neutros, 6,9% discordaram parcialmente e 28,2% discordaram totalmente da afirmação. Quando se fala de casamento, as opiniões ficam extremamente divididas, com 51,7% dos entrevistados afirmando que a união entre pessoas do mesmo sexo deveria ser proibida. Das quase 4 mil pessoas ouvidas pelo Ipea, 66,6% eram mulheres. De forma geral, entre os entrevistados, o grupo mais intolerante é o dos evangélicos.