Reinaldo Azambuja nega amizade com envolvido em morte de jornalista no Paraguai
Victor Chileno/Diário Digital/Reprodução Arquivo
O senador paraguaio Arnoldo Wiens, membro da comissão que investiga o assassinato do jornalista Pablo Medina - do jornal "ABC Color", que investigava a ação de traficantes e produtores de maconha na fronteira com o Brasil - morto há seis meses com sua assistente Antonia Almada, afirmou ontem que o prefeito da cidade de Ypejhúe, Vilmar Acosta, suspeito de ser o mandante do crime, teria ligações com políticos brasileiros e citou uma suposta amizade dele com o governador eleito de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), conforme matéria da agência EFE divulgada ontem nos sites UOL e Terra e outros portais. Nesta quarta-feira, Reinaldo divulgou nota à imprensa negando qualquer vínculo com as pessoas citadas e afirmando que as informações divulgadas são "mentirosas, levianas e absolutamente irresponsáveis".
Leia a íntegra:
"Nota à imprensa
O governador eleito do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, reagiu com indignação à notícia veiculada na imprensa relacionando seu nome ao prefeito de Ypejhú (Paraguai), Vilmar Acosta: ´são informações mentirosas, levianas e absolutamente irresponsáveis`.
O governador informou que não mantem qualquer vínculo com os citados nas referidas matérias e não foi procurado pela imprensa para falar sobre o assunto antes da publicação.
Reinaldo informou sua disposição de adotar todas as medidas judiciais cabíveis, no Brasil e no Paraguai, por danos contra sua imagem pública e hoje mesmo determinou a entrada de advogados no caso.
Reinaldo Azambuja acredita que seu compromisso em rever e reforçar a política de Segurança Pública na fronteira de Mato Grosso do Sul - prioridade de seu futuro governo - pode estar por trás da manipulação de informações e tentativa de atingir sua honra e sua credibilidade. Repetidas vezes, desde a campanha eleitoral e ainda como deputado federal, ele sempre cobrou medidas efetivas para combater o tráfico de drogas e de armas nas fronteiras abertas.
´Quando se coloca o dedo na ferida, apontando os erros do atual sistema e interferindo diretamente nos interesses de quem não quer ver funcionar a Segurança Pública para a maioria da população, a reação é imediata`, concluiu."
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Postado por: Marco Eusébio, 17 Dezembro 2014 às 11:45 - em: Principal