A Polícia Rodoviária Federal deveria ter detido todos os 30 motoristas que apresentavam sinais visíveis de embriaguez e que se recusaram passar pelo teste do bafômetro em blitz na saída de uma festa na madrugada de domingo em uma chácara à margem BR-262 em Campo Grande, afirma o presidente da Comissão dos Advogados Criminalistas da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso do Sul, Luiz Carlos Saldanha Rodrigues Júnior. "Dirigir sob efeito de substância é uma contravenção, então, os condutores teriam que ir para a delegacia e prestar depoimento, antes de serem liberados", afirmou Saldanha. Embora 30 pessoas tenham sido autuadas com CNH e veículos apreendidos e multadas em R$ 970 cada, só quatro foram detidas após se submeter ao teste. Para o advogado, essas blitze deveriam ser frequentes. Leia mais sobre o episódio e acesse vídeo da TV Morena (afiliada Globo) mostrando cenas degradantes dos embriagados flagrados na blitz clicando aqui.