Para aprontar e ficar livre, em cartaz lei da mordaça

Em plena semana de escândalos das maracutaias secretas do Senado, pega fogo a reação de entidades de membros do MP e do Judiciário brasileiro contra a “lei da mordaça” do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) pronta para entrar na pauta do Congresso com pedido de urgência pra ser votada. As associações que representam juízes, procuradores e promotores classificam, educadamente, a proposta como “retrógrada, ameaçadora e capaz de interromper o respeito construído entre a magistratura e o parlamento brasileiros”, conforme documento entregue ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), aos líderes partidários e à imprensa.  O Projeto de Lei nº 265/07 estabelece pena para membros do MP que entrarem com ação contra políticos motivados supostamente por má-fé ou perseguição política. Determina ainda que o responsável pela ação (ou a associação correspondente)  pague multa equivalente a dez vezes o valor das custas processuais mais os honorários advocatícios.


Cá entre nós, como a corja faz lei em benefício próprio pra ficar impune às maracutais que aprontam. Ninguém vê algum parlamentar digno do voto do eleitor propor projeto determinando que político com evidências de se apoderar do dinheiro público tenha seus bens e o de todos os seus parentes de até 2º grau (mais conhecidos como testas-de-ferro) bloqueados até que provem à Receita Federal tim-tim por tim-tim a origem. Sem esse papo demagogo de prisão, algema, pra depois liberar o larápio pela lei de “impunidade” parlamentar pra ele goze do fruto da rapinagem e cometa novas falcatruas. Mas, isso é utopia, afinal, político brasileiro fazer isso seria por a corda no próprio pescoço já que raramente um conseguiria provar que com a própria profissão de origem ficou tão rico honestamente. Ou será que tem algum realmente nobre deputado ou senador que se habilita, heim?! Fica aí a sugestão... Será que tem?



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Postado por: Marco Eusébio, 19 Junho 2009 às 17:11 - em: Principal


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