Morre a repórter Beatriz Thielmann da Globo

Fotos Globo/Arquivo e Tomás Rangel/Revista Cultura
Morre a repórter Beatriz Thielmann da Globo
Beatriz entrevista Fidel em 1987 e fala à revista Cultura em 2013
A jornalista Beatriz Thielmann morreu aos 63 anos, vítima de câncer, em São Paulo, neste domingo. Com mais de três décadas na profissão iniciada em 1980, Beatriz passou pelos impressos Jornal de Brasília e Correio da Manhã, na capital federal, e, em 1982, foi contratada pela Rede Globo em estágio acumulando duas funções: uma no jornal impresso e outra na TV. Os militares ainda conduziam o país e os censores imperavam sobre as redações quando Beatriz cobriu importantes momentos da história do País e do mundo. Foi a primeira repórter da emissora a entrevistar Fidel Castro, em 1987; acompanhou a queda do Muro de Berlim, em 1989; viu de perto o conflito árabe-israelense, ainda com a figura do líder palestino Yasser Arafat (1929-2004); noticiou a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a eleição e morte de Tancredo Neves, a implantação do Plano Cruzado e mais recentemente a visita do Papa Francisco ao Rio. Em 2003, escreveu o livro “De mulheres para mulheres” com a médica Odilza Vidal, contando o que a medicina apresentava de novo para a vida da mulher depois dos 40 anos. Beatriz deixa dois filhos.
 


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Postado por: Marco Eusébio, 29 Março 2015 às 17:30 - em: Principal


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