Contar vantagem nas redes sociais pode sair caro. Em Miami (EUA), Patrick Snay, de 69 anos, não teve o contrato de trabalho renovado pela escola Gulliver Preparatory onde há anos era diretor e acionou a justiça, alegando ter sido vítima de preconceito por sua idade e alvo de retaliação que envolvia sua filha, que era aluna do local. Conseguiu então um acordo em que iria receber 80 mil dólares (cerca de 187 mil reais) de indenização.

Ao saber da vitória, sua filha Dana resolveu se gabar no Facebook divulgando o acordo e irozinando o fato de que a escola onde estudou iria bancar suas férias na Europa. Quando os advogados da escola ficaram sabendo da declaração pública da garota, notificaram Patrick avisando que ele havia violado o acordo que previa confidencialidade e que, por isso, não iriam pagar o valor acordado.

A juíza Linda Ann Wells deu ganho de causa a escola afirmando que "Snay violou o acordo ao fazer exatamente o que ele havia prometido não fazer". "Sua filha fez precisamente o que o acordo de confidencialidade deveria impedir", dizia a decisão de Linda, conforme o jornal "Miami Herald". Snay agora tenta reverter a derrota por meio de recursos judiciais.