Deputado de MS afirma ter ficado surpreso e triste com a prisão de Eduardo Cunha

Reprodução/Arquivo
Deputado de MS afirma ter ficado surpreso e triste com a prisão de Eduardo Cunha
Marun e Cunha, quando este ainda era presidente da Câmara
O deputado federal Carlos Marun (PMDB-RJ), que foi um dos principais integrantes da chamada "tropa-de-choque" de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), declarou hoje e ter ficado supreso e entristecido com a prisão do ex-presidente da Câmara. Em nota enviada há pouco à imprensa, Marun disse a última vez que se encontrou pessoalmente com Cunha foi em 13 de setembro, dia seguinte à sua cassação, e admitiu que é provável que poderá visitá-lo "se isso for permitido". Por fim, o sul-mato-grossense disse confiar "que será respeitado o devido processo legal e que ao final a justiça será feita" e, em alusão ao impeachment de Dilma, cujo processo foi iniciado por Cunha, concluiu: "Espero que as consequências políticas deste fato não sejam superdimensionadas a fim de que não se obstrua a janela de esperança que abrimos para o Brasil ao depor constitucionalmente o Governo corrupto e incompetente que nos aprisionava."
 
Leia a íntegra da nota:
 
"Em relação à prisão preventiva do ex-deputado Eduardo Cunha, tenho a declarar o que se segue:
 
1. Não nego que a mesma me entristece e surpreende, até porque estava correndo o prazo concedido para apresentação da defesa;
 
2. A última vez que falei pessoalmente com o ex-deputado foi no dia 13 de setembro de 2016, um dia após a sua cassação;
 
3. Não estive nem falei com ele ao telefone nos últimos dias, não tendo, portanto, condições de me manifestar a respeito de seu estado de espírito e de suas intenções;
 
4. Não tenho plano de visitá-lo nos próximos dias, até porque tenho compromissos agendados em meu Estado, mas é provável que eu o faça em dias vindouros se isto for permitido;
 
5. Trata-se agora de uma questão exclusivamente jurídica a ser discutida no âmbito do processo, cabendo ao Ministério Público e ao Poder Judiciário sustentarem as razões de seus pleitos e decisões. E à defesa, esgrimir seus argumentos;
 
6. Confio que será respeitado o devido processo legal e que ao final a justiça será feita;
 
7. Espero que as consequências políticas deste fato não sejam superdimensionadas a fim de que não se obstrua a janela de esperança que abrimos para o Brasil ao depor constitucionalmente o Governo corrupto e incompetente que nos aprisionava.
 
Deputado Carlos Marun
PMDB/MS"
 


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Postado por: Marco Eusébio, 19 Outubro 2016 às 17:30 - em: Principal


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