Um dia depois de invadir a Fazenda Primavera, em Antônio João, município na fronteira de MS com o Paraguai, índigenas avançam. Neste domingo, a advogada e produtora Luana Ruiz Silva anunciou no Facebook que o grupo tirou paus do mata-burro e fechou o único acesso para três fazendas vizinhas, incluindo a dela, e puseram um lençol com os dizeres: "Proibida a entrada. Terra Indígena. Não é invasão. É retomada."

 

"Não sabemos qual a situação dentro das fazendas. Nossas casas, nossas coisas, o gado, o fruto de uma vida", escreveu Luana Ruiz no Facebook (leia aqui), que promete acionar a Justiça Federal nesta segunda-feira. 

 

SUPOSTO SEQUESTRO

 

Também no Facebook, o indígena Izaias Lobo Vale escreveu que fazendeiros teriam sequestrado um dos líderes da invasão (leia aqui). A página "Confisco Não" mantida por produtores no Facebook, rebateu a acusação de sequestro, dizendo que a cada invasão os índios inventam ataques de fazendeiros para se colocar como vítimas e tentar angariar a simpatia da opinião pública: 

 

"Indígenas forjam sequestro para pressionar opinião pública. Invasão por invasão, a história se repete: Tiroteios sem balas, ataques sem marcas, mortos sem corpos, sequestros sem nomes. Boatos são lançados com o único objetivo de desmoralizar e fortalecer a cultura do ódio contra a classe produtora." (Leia mais aqui).