O presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Mato Grosso do Sul (Adepol-MS), Marcelo Vargas, negou hoje fazer parte do esquema de exploração de caça-níqueis, conforme afirmou Clayton Batista, dono de máquinas do jogo ilegal, em conversa gravada pela polícia de SP exibida na noite anterior pelo Fantástico, da TV Globo. “Não conheço esse cidadão. Na minha opinião, ele foi incitado a citar o nome de alguém conhecido no estado”, me disse Vargas. Ele acredita que o fato de ter apoiado o governador eleito Reinaldo Azambuja (PSDB) e ser cotado a ocupar algum cargo no futuro governo possa ter motivado esse tipo de denúncia, que classifica como infundada. "Desafio alguém a comprovar qualquer envolvimento com este cidadão", afirmou. Marcelo Vargas disse que pediu à Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) de MS que investigue a denúncia, colocou à disposição a quebra de seus sigilos bancário e telefônico e pediu que seja apurada a existência de 80 máquinas caça-níqueis de Batista no estado.