Além de reduzir em um ponto percentual na taxa básica de juros para 9,25% que voltou a um dígito depois quatro anos ontem, o Comitê de Polícia Monetária do Banco Central avisou que a Selic terá novo corte na próxima reunião, em setembro. A decisão foi tomada diante da inflação controlada e a economia fraca. O Copom considerou também os impactos da crise política sobre a confiança do mercado e a possibilidade de aprovação das reformas do governo, mas avaliou que eles, atê agora, são limitados. "A delação [da JBS] não gerou efeito inflacionário significativo", disse à Folha de S.Paulo, José Mareio Camargo, economista da Opus Gestão de Recursos. Com a nova queda dos juros, a poupança se torna mais atrativa que a maioria dos fundos de investimento de renda fixa, conforme simulações dos especialistas.

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