Corneteiro de campo-grandense volta à luta no RJ

Fotos blog do Ique "Blique" - Reprodução
Corneteiro de campo-grandense volta à luta no RJ

O Corneteiro de Pirajá (Luís Lopes), escultura feita pelo campo-grandense Victor Henrique Woitschach e que foi inaugurada no dia 30 de abril de 2004 na esquina da Avenida Visconde de Pirajá com a Rua Garcia D’Ávila, no decantado bairro carioca de Ipanema, pelo então prefeito César Maia (DEM) volta à mídia, como tema de polêmica. Hoje o jornal O Globo estampou no seu segundo caderno notícia de que uma comissão de artistas, críticos de arte e curadores organiza abaixo-assinado destinado à prefeitura e ao governo do estado pedindo a criação de critérios para que autorização de ocupar áreas urbanas com obras de arte não fiquem restritas "ao gosto pessoal dos governantes". A matéria, assinada por Suzana Velasco, diz que na próxima quarta-feira "a Escola de Artes Visuais do Parque Lage sediará um debate sobre o problema, organizado pelo artista plástico João Magalhães, com a participação da secretária estadual de Cultura, Adriana Rattes, do subsecretário de Patrimônio da prefeitura, Washington Fajardo, dos críticos Fernando Cocchiarale, Paulo Herkenhoff e Lauro Cavalcanti e dos artistas Ernesto Neto e Everardo Miranda".


O campo-grandense reagiu ao ataque à sua escultura. Conhecido internacionalmente como renomado cartunista do Jornal do Brasil, Ique (nas fotos acima com sua escultura) que trabalhou comigo na época da adolescência no extinto jornal Diário da Serra, em Campo Grande (MS), rebateu neste domingo em seu blog a matéria de O Globo dizendo que “A Batalha de Pirajá continua”. Para o cartunista e escultor, trata-se agora de uma batalha política, insinuando que sua escultura é atacada por ter sido encomenda do então ex-prefeito César Maia. Confira o desabafo do campo-grandense clicando aqui em Blique.

 

P.S.: Para quem não sabe, o Corneteiro Luís Lopes, mudou a história da Batalha de Pirajá ocorrida em 1822 na Bahia. Lopes recebeu a ordem de anunciar a “retirada” das tropas brasileiras que combatiam os portugueses e, por engano ou de propósito, deu o toque de “avançar degolando”. E sob as ordens da corneta de Luís Lopes os brasileiros, embora em menor número, partiram pra cima do batalhão portuga vencendo a batalha.



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Postado por: Marco Eusébio, 19 Julho 2009 às 21:28 - em: Principal


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