Se não está bom pra ninguém, em Aquidauana vai de mal a pior o serviço público de saúde. Com salários atrasados, médicos denunciam condições precárias e ameaçam parar no Hospital Regional Estácio Muniz, principal da região que atende a cidade e seis municípios – Anastácio, Aquidauana, Bodoquena, Dois Irmãos do Buriti, Miranda e Nioaque. Leia aqui Carta Aberta dos médicos direcionada ao prefeito José Henrique Trindade, ao MP, ao CRM-MS e à direção do hospital. 

 

O ex-prefeito Fauzi Suleimann afirmou no Facebook que o problema acontece por má gestão do sucessor. Ele diz que além dos recursos dos governos federal e estadual, a prefeitura deveria investir no HR. Fauzi relata que seu antecessor Felipe Orro (PDT) destinou de R$ 100 mil a R$ 150 mil ao mês para o hospital e que seu mandato aumentou esse repasse para R$ 250 mil mensais para o HR, mais R$ 30 mil para o Funrural. "Hoje estão mandando R$ 70 mil por mês para o regional. É esta diferença que está fazendo falta e gerando esta crise", diz Fauzi, questionando: "O que estão fazendo com os recursos que existiam antes?" (Leia aqui).

 

Médica, a esposa do ex-prefeito e deputado Felipe Orro, Viviane Nogueira Orro também por meio do Facebook (leia aqui) solidarizou-se com os médicos nas redes sociais. Ela que atua hoje na Santa Casa de Campo Grande diz que nunca viu tantos casos de pacientes sendo transferidos de Aquidauana para a Capital.

 

(Colaborou Wilson de Carvalho, do Aquidauana News)