Liderando as pesquisas para governo de MS, a vinte dias da eleição o senador Delcídio do Amaral (PT) é o alvo principal dos adversários. Depois de começar a semana disparando ataques no programa eleitoral de rádio e TV contra o petista, a coligação liderada pelo PSDB com Reinaldo Azambuja convocou hoje coletiva na sede do partido onde o presidente municipal da sigla Carlos Alberto Assis, ao lado dos aliados Luiz Henrique Mandetta (DEM), Athayde Nery e Luiza Ribeiro (ambos do PPS), falaram à imprensa cobrando explicações sobre as denúncias relacionadas à Petrobras portando exemplar da revista IstoÉ cuja circulação e exibição é, por enquanto, ilegal, pois foi vetada por decisão da juíza Maria Marleide Maciel Queiroz, da 3ª Vara da Família de Fortaleza, a pedido de advogados do governador do Ceará, Cid Gomes (Pros). Azambuja, concedendo entrevista à TV Morena (afiliada Globo) no horário, não esteve presente.

 

A coligação liderada pelo PT, por sua vez, divulgou nota repudiando "as manobras sórdidas e inescrupulosas de candidatos adversários e de um conhecido veículo de comunicação, para atingir a honra do candidato ao governo Delcídio do Amaral". "Desesperados com a fragorosa derrota que se aproxima, prevista em todas as pesquisas de opinião divulgadas até agora, alguns adversários têm protagonizado nos últimos dias uma das páginas mais vergonhosas da história política sul-mato-grossense. Com o objetivo claro de prejudicar Delcídio, eles mentem sem nenhum pudor e inventam supostos fatos que buscam disseminar através de operações jamais vistas em nosso estado", acrescenta o comunicado. 

 

Faz poucos meses, estavam juntos. O calor da campanha, pelo que se vê, derreteu rapidinho a boa relação.