Pedido de cassação do prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, foi protocolado Câmara pelo advogado Ilmar Renato Fonseca (o Mamão) representando artistas da cidade que cobram do atual mandatário que cumpra a lei municipal que obriga o Município a aplicar pelo menos 1% da receita líquida da arrecadação em ações de fomento, investimento e difusão da cultura local. 

 

A leitura do documento pela atriz Fernanda Kunzler, representando a classe, gerou discussão no plenário. Chiquinho Telles (PSD) saiu em defesa do prefeito dizendo que ele não se negava a ajudar a cultura. Vaiado, o vereador anunciou que não apoiaria mais o movimento. 

 

Luiza Ribeiro (PPS) usou a palavra  para defender a classe e lembrou o episódio do jatinho do empresário João Baird, usado por Olarte para ir a Brasília. Chiquinho voltou a defender o prefeito  acusando a vereadora de fugir do tema principal do debate e voltou a não agradar a plateia. 

 

PAU QUE BATE EM CHICO...

 

Foi um pedido semelhante que resultou na cassação do ex-prefeito Alcides Bernal (PP) pela Câmara levando seu vice Olarte a ocupar o cargo. Em referência ao episódio, o autor do pedido, Ilmar (o Mamão), escreveu no Facebook: "Vamos ver como se comportam os Nobres Edis. O mesmo pau que bate em Chico, bate em Francisco". 

 

Vale lembrar, entretanto, que hoje o cenário é outro. Para ser aprovado, o pedido tem de ter o aval de pelo menos 20 vereadores. E, ao contrário do antecessor, o atual prefeito tem apoio da maioria dos integrantes da Casa.