Aplicativo de carona paga revolta taxistas

Fotos BBC Brasil e Getty Images/G1 Reprodução
Aplicativo de carona paga revolta taxistas

O aplicativo de carona paga Uber lançado há cinco anos nos EUA que no primeiro semestre chegou ao Rio de Janeiro e em São Paulo e que deve se espalhar por outras cidades brasileiras, já provoca a ira de taxistas. O app funciona como aplicativos de táxi. O passageiro se cadastra, informa dados de cartão de crédito ou de uma conta PayPal, formas de pagamento aceitas pelo serviço. Depois, diz onde está e pede um carro.

O motorista deve ter carteira profissional e veículo considerado "de luxo" lançado, no máximo, desde 2009. Também precisa ter seguro do automóvel e para o passageiro, além de não ter antecedentes criminais. O valor da corrida é calculado pelo aplicativo e geralmente custa 30% a mais do que um táxi comum - o Uber fica com 20% do valor.

Os taxistas protestam. Afirmam que a Lei federal nº 12.468 prevê que é privativa deles "a utilização de veículo automotor, próprio ou de terceiros, para o transporte público individual remunerado de passageiros, cuja capacidade será de, no máximo, sete passageiros".

"Não é carona. É serviço clandestino. Trabalham como taxistas sem autorização. O faturamento do táxi no exterior caiu até 40% com o Uber. Temos lutado muito pelo reconhecimento da profissão para uma empresa aparecer do nada e dizer que pode explorar a atividade", diz André Oliveira, da Associação de Assistência ao Motorista de Táxi do Brasil (AAMOTAB), que organizou um protesto no Rio.

A reação não surpreende o Uber. Protestos semelhantes aconteceram em outras das 150 cidades de 41 países como Londres, Paris, Berlim, Barcelona, Madri e Milão. Embora as prefeituras carioca e paulistana tenham considerado o transporte ilegal, a polêmica continua.

(Com informações da BBC no site G1)



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Postado por: Marco Eusébio, 24 Julho 2014 às 14:30 - em: Principal


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